terça-feira, 27 de junho de 2017

ETERNAMENTE POETA

Resenha por João de Carvalho

Título: Eternamente Poeta
Autor: Roni Gonçalves Barbosa
Editora: Gráfica D. Bosco
Edição: 1ª
Ano: 2003
Páginas: 104

Apreciação 5/5

Resenha:

Roni Gonçalves Barbosa (1974-2003), mineiro, de Itabira, formou-se em Técnico Eletrônico, assim como em Ciências Biológicas. Ele se dedicava também, com grande amor a escrever poesias e poemas. Depois de formado, trabalhou em Brasília algum tempo, mas voltou a BH, onde prestou concurso na UFMG para professor. Seus fortes sentimentos familiares sempre foram preponderantes em sua caminhada. Não gostava de ficar longe da família.  

Seu maior sonho literário era publicar livros de Poemas. Entende-se por poema “uma composição poética de certa extensão, com enredo e ação, escrita em linguagem bela e vigorosa” (Dicionário de Luís Antônio Sacconi). Uma das características de Roni é que, este poeta que hoje estaria com 43 anos, sempre datava os poemas e pensamentos de sua agradável produção literária.  Na 2ªfeira, 24.05.1993, portanto 10 anos antes de sua morte, escreveu: “Se morrer quer dizer deixar de existir, não quero morrer, porque quero existir eternamente. Mas, como a vida caminha irremediavelmente para a morte, então quero viver intensamente”.

O livro “EternamentePoeta” foi publicado por sua família, no ano de sua morte, tentando realizar o seu sonho, de alguma maneira. A irmã de Roni, Rosilane Gonçalves Barbosa descreve o autor, nas orelhas da capa e contracapa do livro. Roni era filho de Rui Patrocínio Barbosa e Maria Gonçalves Barbosa, todos de Itabira. Mônica Lage diz na contracapa: Saudosos, porém realizados, apresentamos a você leitor, um pouco do nosso inesquecível poeta, que através dos mistérios da vida nos acompanha em outra dimensão.

Quero mostrar aos leitores deste Blog as seis partes que compõem o livro: “Reminiscência, Terra Natal, Pensar, Premunição, Inspiração, Consolo”. Semeados em várias páginas encontramos preciosos e delicados pensamentos como: “Se sofremos com a seca no vale do Jequitinhonha, ainda assim somos mineiros. E entre um dedim de prosa – e outro – a gente conversa, faz jura, faz promessa... E de uai em uai, a gente, e ocê, vê que é bom demais sô, ser mineiro. E cada mineiro, dependendo de onde é, é um mineiro diferente dos outros. E eu por ser itabirano sou de ferro”.


Gostei deste Livro e o recomendo a todos que gostam e sabem apreciar este gênero literário que é a poesia. Leveza, sentimento e criatividade embasam sua expressão poética. Recomendo sua leitura a todos que sabem viver e exprimir sentimentos legítimos e puros.

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