sábado, 12 de novembro de 2016

O CÃO DOS BASKERVILLES

Resenha por João de Carvalho

Título: O Cão dos Baskervilles
Autor: Arthur Conan Doyle
Editora: L & PM
Ano: 1998
Páginas: 208

Apreciação: 4/5

Resenha:

É um romance de autoria do notável escritor inglês, Arthur Conan Doyle, que realiza uma vibrante investigação. O ser humano aprecia na tela, na TV e nos livros os assuntos que envolvem matança, sacrifícios, tiroteios. Ou seja, quer ação! Os livros de Agatha Chistie, por exemplo, só perdem em tiragem para a Bíblia e os escritos de Lenin. O romance policial é uma espécie de droga porque tem força atrativa.

Conan Doyle (1859-1930) nasceu em Edimburgo, na Escócia, escreveu romances de aventuras, principalmente, criou o detetive “Sherlock Holmes” e seu fiel auxiliar “Dr. Watson”. Descobriu seu dom literário investigativo, observando a inteligência perspicaz do seu professor, médico, Dr. Joseph Bell. Na sua criação policial de grande sucesso, evidenciava-se a dupla atuante, dinâmica e competente.

A HISTÓRIA, resumidamente é a seguinte: É um romance policial, cujos protagonistas são Sherlock e Watson, que em 1902 foram contratados como detetives experientes, para defender o caso da morte de Charles Baskerville, um milionário que havia morrido misteriosamente, pressupondo-se que fosse um colapso cardíaco, após o almoço, em um pântano. O sobrinho Henry Baskerville, herdeiro, com medo, contrata os detetives. Eles investigam e descobrem a causa da morte misteriosa, atribuída a um cão violento e voraz.

Será verdade? O que aconteceu realmente? Quem é o verdadeiro assassino? O cão é o criminoso? Como foi desvendado o mistério? As respostas você as terá lendo o livro que é muito atraente e de fácil entendimento.

Os personagens principais são: Sherlock Holmes, detetive; Dr. Watson, médico; Henry Baskerville, herdeiro; Mortimer, médico; Jack Stapleton, professor e o cão dos Baskervilles.

Em todas as histórias de Doyle o importante não é o crime nem o criminoso, mas, a fabulosa inteligência do detetive, descobrindo a verdade atrás das aparências esquisitas e difíceis. O romance policial em sua concepção não é tanto uma história de crime mas de detetive.

Sherlock Holmes é um homem alto e magro, com perfil de ave de rapina, olhos penetrantes que vão ao fundo da alma do outro, adivinhando seus pensamentos; inteligência demoníaca que percebe o que ninguém percebeu e até aquilo que não aconteceu, como no conto “Silva Blaze”, em que Holmes descobre que o criminoso era familiar na casa, porque o cão deixou de latir. Dr. Watson, homem discreto, que sabe seu lugar secundário sempre ouve a célebre frase “É elementar, meu caro Watson” (Otto Maria Carpeaux, em As Obras Primas que Poucos Leram)”.

Enfim, a sociedade de hoje está cheia de cães baskervilles, representados pelos inúmeros assassinos que apavoram as pessoas, cidades, homens e mulheres, crianças e moças, velhos e jovens, diariamente, apontados pela imprensa escrita, falada e televisionada. Só não há um superdetetive que esclareça tudo, rapidamente.

Recomendo a Leitura! 


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