terça-feira, 18 de outubro de 2016

O ALEIJADINHO REVELADO

Resenha por João de Carvalho

Título : O Aleijadinho revelado
Autor: Marcos Paulo de Souza Miranda
Editora: Fino Traço
Ano: 2014
Páginas: 112

Apreciação: 5/5
  
Resenha:


Ângelo Osvaldo, ex-prefeito de Ouro Preto, Minas Gerais, presidente do Instituto Brasileiro de Museus, escreve na apresentação do livro: “O historiador focaliza áreas de sombra somente agora penetradas. Dados desconhecidos surpreenderão os estudiosos da vida e da obra do mestre e classificarão trechos de uma trajetória da qual restaram raros testemunhos documentais”.

O livro, mui bem escrito, merece ser conhecido por todas as pessoas que se interessam pela vida e obra de Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como “Aleijadinho”.

Trabalho de fácil e cativante leitura que pode ser apreciada em apenas um dia, porque atraente e de excelente linguagem.

“Trata da genealogia, os pais, o nascimento, a profissão, a religiosidade e sociabilidade, a descendência, as doenças, a morte, as exumações, os escravos, o discípulo e o retrato oficial do Grande Mestre da arte barroca no Brasil”. Eu sempre quis saber a “causa mortis”, ou seja, a real doença que provocou o óbito do gênio da arte mineira, especialmente religiosa.

Ouro Preto, São João Del-Rei, Cachoeira do Campo guardam amplo arquivo em pedra da produção deste artista, verdadeiro gênio, jamais superado, dadas as condições físicas difíceis de que era portador. Quem desconhece as estátuas dos Profetas de Congonhas?

Entretanto, gostei da apresentação das hipotéticas causas da doença que provocaram as deformidades do inexcedível gênio, Antônio Francisco Lisboa, assim como do seu ofício e do elenco de suas obras.

É preciso ler este claro, fácil, rápido, informativo e histórico livro que revela o verdadeiro Aleijadinho, um dos mais conhecidos e destacados personagens da história mineira e brasileira do nosso passado.

Seu autor, Marcos Paulo de Souza Miranda, Promotor de Justiça, Acadêmico, pesquisador, agraciado com a Medalha do Aleijadinho (Ouro Preto) e a Comenda Antônio Francisco Lisboa (Congonhas).

“Vamos até a Matriz de Antônio Dias, onde repousa pó sem esperança, pó sem lembrança, o Aleijadinho. Vamos subindo em procissão a lenta ladeira” de Ouro Preto, Minas Gerais, escreveu Carlos Drummond de Andrade.


Recomendo a Leitura!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Querido leitor, está com dificuldade para postar um comentário?
Siga os passos:
1- Digite no quadro o seu comentário.
2- Em "comentar como" escolha a opção nome/URL e digite seu primeiro nome
3- Não precisa escrever na opção URL
4- Clique em publicar.

Se aparecer a frase "EU NÃO SOU UM ROBÔ", basta seguir as instruções e depois publique.

Bjs