segunda-feira, 10 de outubro de 2016

INSENSÍVEL

                        (Professor Celso Barbosa – agosto/1966)

Dizes a mim que sou conquistador,
Capaz de a tudo cominar, enfim!
Nesta palavra cheia de calor
Que se reflete vivamente em mim.

Oh! Quem dera fosse mesmo assim,
Dotado de um poder dominador!
Não viveria como vivo, assim
A mendigar, de rastro, o teu amor!              

Embalde todo o meu afeto louco...
Em mim tão grande – para ti... tão pouco!
Embalde o amor que no peito medra...

Em mim, sempre crescendo, há de se vê-lo.
Só vivo para amar-te – alma de gelo.
Para adorar-te – coração de pedra!
  


Comentário por Simone de Carvalho

Professor Celso Barbosa, da cidade de Uberlândia/MG, escreveu esta poesia dramática. Fala de um amor não correspondido. De um amor sofrido. De um amor mal compreendido. De alguém que se arrasta a pedir um pouquinho de atenção da pessoa amada. De um amor que cresce continuamente, mas de nada adianta, pois a pessoa não se interessa mesmo por ele.

Infelizmente é mais comum isso acontecer, do que se imagina!



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