quarta-feira, 6 de julho de 2016

ILUSÕES PERDIDAS

Resenha por Mara Carvalho

Título: Ilusões Perdidas
          Volume I
Autor: Honoré de Balzac
1ª publicação: 1837
Editora: Abril Coleções
Páginas: 565

Pontuação: 5/5

Resenha:

Honoré de Balzac, escritor Francês, nasceu em 1799 e viveu por 51 anos. Foi um dos fundadores da literatura realista. Sua principal obra foi “A comédia da vida humana”, com quase 100 títulos, dentre eles o livro “Ilusões Perdidas”. O autor utiliza-se de alguns mesmos personagens

Ilusões Perdidas tem 2 volumes. O volume I é divido em 2 partes:
Primeira parte: Os dois poetas;
Segunda parte: Um grande homem de província em Paris.

O livro inicia em 1793 com Séchard, em Angoulême, França, dono de uma tipografia. Séchard fica viúvo e com um filho para criar, Daniel Séchard. Nesta primeira parte o autor descreve a vida pacata do interior e como funciona uma tipografia. Daniel Séchard passa a administrar e trabalhar na ultrapassada tipografia do pai, um homem, avarento e ambicioso.

O escritor não tem pressa e vai envolvendo aos poucos o leitor, expondo os personagens que vão fazer parte da vida de Lucien Chardon, que é o personagem central desta obra.

Alguns personagens desta parte da obra: Daniel Séchard, Eve Chardon, Senhora Charlotte, Sra de Bargeton, Sr. Chandour.

Lucien é um jovem poeta de uma pequena cidade do interior que sonha em fazer sucesso e pertencer a alta sociedade. Além do talento ele era um rapaz muito bonito. Ele se apaixona por uma mulher casada, Sra. de Bargeton (Naiis).

Inicia-se a segunda parte da história.

A Sra de Bargeton, apaixonada por Lucien e por seu potencial artístico, utiliza-se de sua influência para patrocinar o jovem poeta. Eles fogem para Paris.

Temendo ser desprezado por sua origem humilde, Lucien se apresenta à sociedade como Lucien de Rubempré, sobrenome da mãe, já que seu pai, de sobrenome Chardon, era um simples boticário.

Em Paris Lucien conhece outra vida até então desconhecida para ele. Abandonado à própria sorte por Naiis, ele passa por dificuldades financeiras e conhece a verdadeira face do preconceito, ambições,e o jogo de interesses da elite.

Depois de não passar pelo crivo dos residentes parisienses Lucien conclui:
“Eis então meu reino”,  “Eis o mundo que devo domar”.

“Meu Deus! Ouro a qualquer preço!
“O ouro é a única potência diante da qual este mundo ajoelha-se. Não!”
“Mas a glória, a glória é o trabalho! O trabalho!...”

São introduzidos vários personagens à história como: Du Châtelet, Marquesa d’Espard, Daniel d’Arthez e os integrantes do Cenáculo e Coralie.

O autor aborda também a falta de ética no jornalismo, profissão que Lucien passa a exercer.

Ao longo do romance várias ilusões são perdidas, como sugere o título.

Enfim, uma obra fantástica! Recomendo!

Boa leitura! 

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