quinta-feira, 24 de março de 2016

AGNES GREY

Resenha por Mara Carvalho

Título:   Agnes Grey
Autora:  Anne Brontë
Ano de publicação: 1850
Editora:  Martin Caret
Tradução: Paulo Cezar Castanheira
Páginas: 288

Apreciação: 5/5

Resenha:

Anne Brontë nos apresenta um lindo romance que, ao olhar dos críticos e historiadores, é sua autobiografia, já que ela trabalhou como governanta para ajudar nas despesas da casa.

As irmãs Brontë são mundialmente conhecidas. Emily, Charlotte e Anne viveram na Inglaterra no séc XIX. Naquela época era relegado às mulheres mais abastadas o papel de procriadora e mãe de família e às menos abastadas, com boa educação, o papel de gestoras de casas aristocráticas, como governantas e tutoras das crianças.

Narrado em 1ª pessoa sob o olhar de Agnes Grey. O livro inicia com a apresentação da família. O Pastor Richard Grey e sua esposa  Alice Grey, que era de família rica e que largou toda fortuna para se casar com um clérigo pobre. Eles tiveram 6 filhos, mas somente 2 sobreviveram:  Mary e Agnes.

Como o pai estava doente, a jovem Agnes resolve trabalhar como preceptora. Seu primeiro emprego foi com a família Bloomfield.

O livro fala sobre as dificuldades, os desafios e os sentimentos ao exercer este papel em casa de famílias aristocráticas, cuidando de crianças geniosas e mal educadas.

O livro é muito bem escrito e a personagem de Agnes é cativante.

O que Anne quer mostrar é que ela é capaz de cuidar de si mesma, de se responsabilizar com seu trabalho e de honrar com seus compromissos, ser independente. 

Seu livro traz traços de cunho feminista com ideais emancipadores.

Enfim, amei o livro e recomendo sua leitura!



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