quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

MARTIN CERERÊ

Resenha por João de Carvalho


Título: Martin Cererê
Autor: Cassiano Ricardo
Editora: José Olympio Editora Ltda.
Edição: 24ª
Ano: 2009
Páginas: 253

Pontuação: 5/5

Apreciação:
 
O modernismo, afirmam e provam os autores de livros didáticos para o ensino médio, teve início com a Semana da Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922. O espetáculo literário foi aberto com uma conferência de Graça Aranha, chamada de “A Emoção Estética na Arte Moderna”. Foi uma ideia de renovação

Cassiano Ricardo lançou-se numa renovação da poesia. “Foi um poeta irrequieto, nunca acomodado, um talento com incomum força de atualização”. Dividiu sua vida entre o jornalismo, a administração pública, a política e a poesia. Em sua ampla produção poética destaco: A ‘Frauta de Pã’, o Sangue das Horas, Canções da minha terra, Os Sobreviventes, Poesias Completas, Martim Cererê” poema racial verdadeiro.

Li com satisfação este conjunto harmonioso de agradáveis poesias e senti a força e a beleza de o Brasil-menino, retratado com grande calor humano, verdadeiro. 

Transcrevo com grande honra e motivação a apreciação de Mário da Silva Brito, constante da orelha na capa interna deste belo livro, nestes precisos termos: “Martim Cererê não é apenas paulista, é visceralmente brasileiro, não é apenas aborígine, é a síntese étnica em que entra o próprio imigrante; a sua língua é mesclada de tupi, afro, português; soma, nitidamente brasileira; não é um poema histórico, antes obedece ao que a história tem de poemático, fabuloso; não é um poema que se deve ler apenas linearmente; é antes composto de vários poemas que se ligam, ou não, uns com os outros; mesmo lido do começo para o fim, não é lógico, discursivo, senão na sucessão das figuras que o compõem.”

Recomendo a leitura deste livro de poemas que retrata o mito do Brasil-menino.

Vale a pena!


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